Impacto do Roubo de Cargas no Transporte Multimodal no Brasil

por | jul 14, 2025 | Transporte | 0 Comentários

O roubo de cargas no Brasil é um problema crítico que afeta diretamente o transporte multimodal, gerando prejuízos financeiros, operacionais e sociais. Em 2024, o país registrou mais de 10.478 casos, resultando em perdas superiores a R$ 1,2 bilhão. Apesar da redução no número de ocorrências nos últimos anos, os desafios permanecem, especialmente nas regiões Sudeste e Nordeste, que concentram a maior parte dos roubos.

Principais pontos abordados:

  • Dados alarmantes: 27 roubos diários em 2024, com São Paulo e Rio de Janeiro liderando os números.
  • Alvos preferidos: Produtos alimentícios, eletrônicos, cigarros e medicamentos são os mais visados.
  • Impactos econômicos: Custos elevados com seguros, atrasos logísticos e repasse de preços ao consumidor.
  • Vulnerabilidades: O modal rodoviário e as transferências entre modais são os momentos mais críticos.
  • Soluções: Investimentos em rastreamento, monitoramento por câmeras, planejamento de rotas e parcerias com autoridades.

O texto explora como o roubo de cargas afeta a cadeia logística, os custos operacionais e a economia, além de apresentar estratégias de prevenção e mitigação para empresas do setor.

Panorama do Roubo de Cargas no Brasil

Estatísticas do Roubo de Cargas

Os números mais recentes trazem um cenário preocupante, mas com sinais de melhora. Em 2024, o Brasil registrou 10.478 casos de roubo de cargas, uma redução de 59,6% em comparação a 2017. Apesar disso, os prejuízos ainda chegaram a R$ 1,217 bilhão, uma queda de 22,5% em relação aos R$ 1,57 bilhão registrados em 2017. Entre janeiro e setembro de 2024, foram contabilizados 7.244 incidentes, o que equivale a uma média de 27 roubos por dia.

Quando analisamos os estados mais afetados, São Paulo lidera com 3.569 ocorrências, seguido pelo Rio de Janeiro, com 2.554 casos. Juntos, esses dois estados representam 84,5% de todos os incidentes registrados no país em 2024.

Em relação às cargas mais visadas, os criminosos têm preferência por produtos de alto valor e fácil revenda. Confira os dados:

Tipo de Carga 2024 2025
Diversos/Fracionados 52,30% 47,00%
Alimentício 20,10% 20,20%
Eletrônicos 6,40% 7,20%
Cigarros 2,50% 7,70%
Medicamentos 1,70% 7,10%

Os produtos alimentícios continuam como o segundo principal alvo, representando 20,2% dos roubos em 2025. Já os eletrônicos aparecem na terceira posição, com 7,2%, seguidos por cigarros (7,7%) e medicamentos (7,1%).

Esses dados mostram que, mesmo com a redução no número de casos, a logística de transporte ainda enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à segurança.

Vulnerabilidades do Transporte Multimodal

Os números deixam claro que o transporte multimodal no Brasil enfrenta riscos consideráveis, especialmente devido à sua complexidade. A presença de múltiplos pontos de transferência no sistema facilita a ação de grupos criminosos. O modal rodoviário, que domina o transporte de cargas no país, é particularmente vulnerável.

"O roubo de cargas no Brasil tem se tornado um problema preocupante, causando sérios impactos na economia e na segurança pública." – ND Mais

Os grupos criminosos organizados operam de forma sofisticada, utilizando táticas elaboradas e armamentos avançados. Os roubos acontecem com mais frequência à noite (29,5%) e de madrugada (27,9%). Além disso, os dias mais críticos são segunda-feira (20%), quinta-feira (16,9%) e sexta-feira (15,7%).

A localização geográfica também desempenha um papel importante. Em 2024, 59% dos roubos ocorreram em áreas urbanas, enquanto 38% aconteceram em rodovias. A concentração nas cidades traz novos desafios para a segurança do transporte multimodal.

Outro fator que contribui para a vulnerabilidade é a instabilidade econômica, que pode impulsionar o roubo de cargas, já que os criminosos buscam mercadorias com alto potencial de revenda rápida. Produtos de maior valor continuam sendo os mais visados, perpetuando o ciclo de insegurança no sistema.

Para empresas de logística e transporte multimodal, como a Viena Log, esses desafios exigem soluções integradas de segurança, cobrindo desde o armazenamento até a entrega final. Estratégias eficazes são cruciais para minimizar riscos e proteger operações em um cenário tão complexo.

Impacto Econômico e Operacional do Roubo de Cargas

Custos Diretos e Indiretos

O roubo de cargas no Brasil gera prejuízos que vão muito além do valor das mercadorias roubadas. Em 2022, as perdas do setor chegaram a R$ 1,2 bilhão. Já em 2024, os valores relacionados apenas às mercadorias subtraídas ultrapassaram R$ 1 bilhão.

Os custos diretos incluem o valor dos produtos roubados, danos aos veículos, equipamentos e a perda de insumos. Já os custos indiretos se refletem no aumento dos prêmios de seguro, em maiores investimentos em segurança, atrasos nas entregas e na necessidade de reposição de estoques.

Um dado impressionante mostra que as empresas brasileiras gastam cerca de R$ 171 bilhões por ano em segurança, o que representa 1,7% do PIB do país em 2022. No setor de transporte, aproximadamente 14% da receita é direcionada para prevenir o roubo de cargas.

"Toda vez que há roubo de carga, o custo logístico aumenta por causa do seguro e isso repercute no preço final do produto, seja na exportação, seja na importação, e impacta o Custo Brasil" – Casemiro Tércio Carvalho, ex-presidente da Autoridade Portuária e sócio da consultoria 4Infra

Empresas que operam em áreas de maior risco, como o Rio de Janeiro – responsável por 17,4% dos casos de roubo de cargas no país – enfrentam custos de seguros ainda mais altos. Em março de 2023, a Contraseg Seguro de Cargas passou a oferecer apólices sem taxas extras para rotas destinadas à capital fluminense, buscando aliviar o impacto financeiro para os transportadores.

Esses custos, inevitavelmente, são repassados ao consumidor, resultando em produtos mais caros. Além disso, os roubos afetam a eficiência de toda a cadeia logística, criando desafios que vão além das questões financeiras.

Interrupções Operacionais

Os impactos operacionais do roubo de cargas são profundos e vão além dos prejuízos financeiros. No Brasil, onde o transporte rodoviário domina, o problema é ainda mais grave. Quando um roubo ocorre, as empresas frequentemente precisam ajustar rotas para garantir maior segurança, o que aumenta o tempo de entrega e os gastos com combustível. Essas mudanças podem causar atrasos significativos.

Uma pesquisa de 2021 da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que 62,5% das empresas entrevistadas relataram incidentes de roubo de cargas. Esses eventos forçam as empresas a revisar suas operações, desde a escolha de motoristas até os horários de partida, criando uma cadeia de ajustes que afeta a eficiência.

Para reduzir os riscos, muitas empresas têm investido em tecnologias como sistemas de rastreamento, monitoramento em tempo real, escoltas armadas e veículos blindados. Também há um foco crescente em treinamentos específicos voltados para a segurança. No entanto, esses investimentos, embora necessários, acabam reduzindo recursos que poderiam ser usados em infraestrutura ou na expansão dos negócios.

"Existe uma dificuldade muitas vezes conceitual do que seriam carga, pequenas cargas, pequenos roubos, furtos, e isso acaba prejudicando até mesmo as estatísticas e o planejamento da segurança pública" – José Aires Amaral Filho, Representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

Empresas como a Viena Log, que oferecem soluções integradas de logística, têm destacado a importância de um planejamento rigoroso para lidar com essas interrupções. Além disso, a diversificação dos modais de transporte tem se mostrado uma estratégia eficaz para minimizar os riscos associados ao roubo de cargas, garantindo maior estabilidade operacional.

Distribuição Regional e Tendências

Regiões de Alto Risco no Brasil

O Sudeste domina as estatísticas de roubo de cargas no Brasil, concentrando impressionantes 80,6% das perdas nacionais apenas no primeiro semestre de 2024. Isso se deve, em grande parte, à presença dos principais polos econômicos do país e ao intenso tráfego nas rodovias da região. São Paulo lidera o ranking, com 47,2% das perdas no Sudeste, seguido pelo Rio de Janeiro (18,7%) e Minas Gerais (14,2%).

Algumas rodovias são especialmente perigosas. A Rodovia Anhanguera (SP-330), por exemplo, foi palco de 14,8% dos incidentes registrados no terceiro trimestre de 2024. Já a BR-116 e a BR-101 também aparecem como pontos críticos, com 12,9% e 5,6% dos casos, respectivamente.

"Para a quadrilha, é muito vantajoso fazer as abordagens nesses locais" – Maurício Ferreira, vice-presidente de Inteligência de Mercado da nstech

No Rio de Janeiro, a situação ganha contornos específicos. Cerca de 75% dos roubos de cargas de alimentos e bebidas ocorrem em apenas três municípios: Duque de Caxias, São João de Meriti e a capital. Além disso, o estado registrou um aumento de três pontos percentuais nos roubos de carga quando comparado o segundo trimestre de 2024 ao mesmo período de 2022.

Outro ponto de atenção é o Nordeste, que viu sua participação nas perdas crescer para 15,8% no primeiro semestre de 2024. No Maranhão, as perdas saltaram de 0,4% em 2023 para 7,5% em 2024, evidenciando a expansão da criminalidade para novas áreas. Esses números reforçam a necessidade de uma análise mais detalhada das diferenças regionais.

Comparações Regionais

Os dados regionais ajudam a entender as particularidades de cada área e como essas diferenças afetam o cenário nacional. Veja o resumo abaixo:

Região Participação nas Perdas (2024) Tendência Principais Características
Sudeste 80,6% Estável/alta Concentração dos maiores centros industriais e rodovias movimentadas.
Nordeste 15,8% Crescimento Expansão significativa em estados como Maranhão (de 0,4% para 7,5%).

Seis estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás – somam 87% dos casos de roubo de cargas no país. Entre janeiro e julho de 2023, foram registrados 17.230 incidentes de roubo no Brasil, um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2022.

"No caso do Rio de Janeiro, o problema vai além do roubo de carga. A questão principal é que o estado não está sob total controle do governo, e sim do crime organizado" – Maurício Ferreira, vice-presidente de Inteligência de Mercado da nstech

As diferenças entre São Paulo e Rio de Janeiro são marcantes. Enquanto a capital paulista conta com policiamento mais eficiente em áreas críticas, o Rio de Janeiro enfrenta um cenário desafiador, devido ao controle de organizações criminosas, o que dificulta a redução dos roubos.

Outro fator que varia entre as regiões é o tipo de carga visada. Em nível nacional, cargas diversas ou fracionadas representam 58,4% das perdas, enquanto produtos alimentícios correspondem a 22,6%. Esses itens, por serem de fácil revenda e alto valor agregado, tornam-se os alvos preferidos dos criminosos.

Entender essas diferenças regionais é essencial para criar estratégias de segurança mais eficazes no transporte multimodal. Empresas como a Viena Log, que atuam nesse setor, podem se beneficiar ao adaptar suas medidas de proteção às particularidades de cada área de operação.

Impactos do roubo de carga no Brasil com foco no Rio de Janeiro – 03/12/2024

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Métodos de Prevenção e Mitigação

Diante dos impactos do roubo de cargas no transporte multimodal brasileiro, é essencial adotar uma abordagem integrada para prevenção e mitigação desse problema.

Soluções Tecnológicas

A tecnologia desempenha um papel essencial na proteção contra o roubo de cargas no Brasil. Ferramentas como a logística inteligente não apenas otimizam o transporte, mas também aumentam a segurança ao longo do trajeto.

Entre as soluções, o rastreamento GPS em tempo real se destaca. Ele permite monitorar a localização de veículos e cargas, ajudando a identificar rapidamente qualquer desvio ou parada fora do planejado. Para maior eficácia, é fundamental investir em sistemas que resistam a bloqueadores de sinal (jammers), frequentemente utilizados por criminosos.

Outro recurso importante é o monitoramento por câmeras, que complementa o GPS ao fornecer imagens das rotas, facilitando a identificação de atividades suspeitas. Além disso, tecnologias como sensores IoT e geofencing ajudam a monitorar a rota, detectar acessos não autorizados e enviar alertas em tempo real para centrais de monitoramento.

Um exemplo prático desse impacto foi registrado em 2023 pela Nstech, que ajudou seus clientes a evitar ou recuperar 74% das perdas potenciais de carga, totalizando mais de R$ 340 milhões em mercadorias protegidas.

Apesar da importância da tecnologia, ela deve ser combinada com práticas operacionais para garantir uma segurança completa.

Práticas Operacionais Recomendadas

A implementação de processos rigorosos é um aliado indispensável na prevenção de roubos. A due diligence e o procedimento Know Your Employee (KYE) são passos fundamentais para verificar a integridade de fornecedores e colaboradores, analisando seu histórico criminal e referências profissionais.

Também é essencial realizar uma gestão de riscos detalhada, avaliando vulnerabilidades em todas as etapas do transporte, desde a coleta até a entrega, incluindo o armazenamento. Essa análise deve resultar em um plano de segurança documentado, com procedimentos claros para a equipe.

Outro ponto-chave é o planejamento estratégico de rotas, que prioriza trajetos menos previsíveis para evitar regiões com altas taxas de roubo de cargas. A comunicação constante, por meio de relatórios e canais de emergência, também é indispensável para monitorar as operações e responder rapidamente a incidentes.

Além disso, o treinamento de funcionários é crucial para preparar a equipe a lidar com situações de risco, como abordagens criminosas. Esse treinamento deve ser atualizado com frequência para acompanhar possíveis novas ameaças.

Por fim, a colaboração com autoridades públicas é uma estratégia que fortalece a segurança. O compartilhamento de informações e ações conjuntas ajudam na prevenção e na recuperação de mercadorias.

Essas práticas operacionais funcionam como base para estratégias mais amplas de seguros e gestão de riscos, abordadas a seguir.

Seguros e Gestão de Riscos

O seguro de cargas e a gestão de riscos são ferramentas indispensáveis para reduzir os impactos financeiros de roubos. No Brasil, um dos países com maior número de incidentes de roubo de cargas no mundo, essas estratégias são especialmente importantes.

A concentração dos roubos em determinados estados permite que seguradoras ajustem suas políticas conforme o nível de risco regional. Em 2019, por exemplo, as perdas econômicas medianas por roubo de cargas na América do Sul chegaram a cerca de R$ 500.000, reforçando a necessidade de medidas abrangentes de proteção.

Soluções como plataformas avançadas de gestão de frotas têm se mostrado eficazes no enfrentamento dos riscos. Esses sistemas combinam rastreamento em tempo real, fechaduras eletrônicas integradas às portas de contêineres e videotelemetria, que permite revisar gravações de rotas. Essa combinação contribuiu para uma redução de 22% nos atrasos operacionais relacionados ao direcionamento incorreto de cargas.

Um exemplo ilustrativo ocorreu em 2019, quando a Pinkerton ajudou um cliente em São Paulo a reduzir os incidentes de roubo em mais de 60%. Após analisar padrões criminais, a empresa recomendou mudanças nos horários e rotas, além de implementar medidas de segurança desarmadas.

"O roubo de cargas é um grande problema no Brasil, um grande problema. Notavelmente, a maioria dos roubos de cargas ocorre durante o transporte" – Paulo Gregoire, Diretor da Pinkerton no Brasil

Para empresas que operam no transporte multimodal, como a Viena Log, adotar estratégias integradas de prevenção é ainda mais crítico, considerando os múltiplos pontos de transferência e a complexidade das operações logísticas. Exemplos de líderes do setor mostram que soluções combinadas são a chave para enfrentar esse desafio de forma eficaz.

Provedores Especializados de Logística e Segurança

Com os prejuízos e interrupções operacionais causados pelo roubo de cargas, a parceria com provedores especializados em logística surge como uma estratégia essencial para enfrentar os desafios do transporte multimodal no Brasil. Em 2024, foram registrados 7.244 roubos, o que equivale a uma média de 27 incidentes por dia. Diante desse cenário, soluções que vão além do transporte tradicional tornam-se indispensáveis.

Soluções Logísticas Integradas

Provedores especializados oferecem soluções completas que priorizam a segurança em cada etapa da operação. A integração de serviços como armazenagem, distribuição e transporte multimodal, associada ao monitoramento em tempo real com sensores IoT e sistemas integrados, possibilita uma gestão eficiente de toda a cadeia logística. Essa abordagem reduz vulnerabilidades ao eliminar a necessidade de múltiplos fornecedores, simplificando o controle e aumentando a segurança.

O rastreamento em tempo real, aliado a sistemas de gestão integrados, melhora o fluxo de informações e recursos. Isso é especialmente relevante em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, onde os roubos são mais frequentes.

Empresas como a Viena Log exemplificam essa abordagem ao oferecer serviços que integram transporte, armazenagem e logística promocional. Essa integração permite maior controle e segurança, reduzindo os riscos associados às transferências entre diferentes prestadores. Além disso, cria uma base sólida para implementar medidas de segurança personalizadas, discutidas a seguir.

Medidas de Segurança Customizadas

Além das soluções integradas, os provedores desenvolvem medidas de segurança sob medida, ajustadas às necessidades específicas de cada operação e região. No Rio de Janeiro, que concentra 17,4% dos roubos de cargas no país, essas estratégias personalizadas são cruciais para operações que abrangem áreas de risco.

Um diferencial importante é o atendimento 24/7, que garante monitoramento contínuo e resposta imediata a incidentes – algo essencial no transporte multimodal, onde as cargas podem permanecer em trânsito por dias.

Essas medidas incluem análises de risco detalhadas por rota e tipo de carga, com investimentos em inteligência de mercado para identificar padrões criminosos e ajustar as estratégias de segurança. Em 2022, as perdas com roubo de cargas chegaram a R$ 1,2 bilhão.

A tecnologia também desempenha um papel central. Um exemplo é a criptografia AES-256, utilizada para comunicações seguras. Em novembro de 2023, a ASSA ABLOY Controle de Acesso lançou um cadeado robusto com chaves criptográficas AES-256, aumentando a resistência contra acessos digitais não autorizados. Soluções como o protocolo Vault Air simplificam a integração com sistemas de rastreamento, enquanto o Vault Next centraliza o gerenciamento de permissões e logs.

Além disso, parcerias estratégicas com forças de segurança permitem o compartilhamento de inteligência e ações coordenadas contra organizações criminosas, que estão cada vez mais sofisticadas e utilizam tecnologia avançada para planejar roubos.

Para operações que envolvem logística promocional, armazenagem e distribuição – como as da Viena Log –, as medidas personalizadas incluem protocolos específicos para diferentes tipos de mercadorias e eventos. Isso garante que cada operação receba o nível de proteção necessário, de acordo com seu perfil de risco.

Conclusão: Gerenciando o Roubo de Cargas no Transporte Multimodal

O roubo de cargas no transporte multimodal no Brasil é um desafio complexo que exige soluções bem planejadas e ações coordenadas para ser enfrentado de forma eficaz.

Em 2024, os números foram alarmantes: 23% dos roubos envolveram produtos do e-commerce, com 92% das ocorrências registradas durante o dia. Curiosamente, 25% desses crimes aconteceram às terças-feiras, e a região Sudeste concentrou 96% dos incidentes. Quanto aos locais, 41% dos roubos ocorreram em trânsito, enquanto 21% foram registrados em armazéns.

Esses dados evidenciam a necessidade urgente de adotar tecnologias modernas e estratégias de segurança integradas. Especialistas alertam que a sofisticação das táticas criminosas é um fator preocupante:

"O relatório de 2025 sobre Táticas e Tendências de Roubo de Cargas destaca um cenário de ameaças em rápida evolução, com táticas cada vez mais sofisticadas, incluindo fraude estratégica, ataques cibernéticos e conluio interno."
– David Fairnie, Consultor Principal – Segurança e Resiliência da Cadeia de Suprimentos, British Standards Institution

Com o uso de ferramentas como bloqueadores de GPS e invasões de contas de transportadoras, os criminosos estão cada vez mais preparados. Para combater isso, é essencial investir em sistemas de segurança multicamadas e tecnologias de ponta. Um exemplo de resposta eficaz é o trabalho da Viena Log, que oferece soluções completas de transporte, armazenagem e logística promocional com suporte 24/7, destacando como a integração de serviços pode diminuir riscos.

Além disso, enfrentar essa ameaça requer uma abordagem abrangente que combine tecnologia de última geração, capacitação contínua de equipes, parcerias com autoridades e soluções personalizadas para cada operação. A colaboração entre empresas, forças de segurança e todos os elos da cadeia logística é indispensável para fortalecer a segurança no transporte multimodal.

Com essa união de esforços e estratégias, a cadeia logística se torna mais preparada para lidar com os desafios e reduzir as vulnerabilidades do setor. Isso complementa as iniciativas já discutidas, ampliando a resiliência do transporte multimodal no Brasil.

FAQs

Quais estratégias podem ser adotadas para reduzir o roubo de cargas no transporte multimodal no Brasil?

Como Reduzir o Roubo de Cargas no Transporte Multimodal no Brasil

Para enfrentar o problema do roubo de cargas no transporte multimodal no Brasil, é crucial adotar medidas de segurança física e tecnologia de ponta. Isso pode incluir o uso de fechaduras mais resistentes, sistemas de alarme modernos, câmeras de vigilância e, em casos de transporte de mercadorias de alto valor, a utilização de veículos blindados. Além disso, o planejamento cuidadoso das rotas é indispensável. Priorize rodovias monitoradas e evite áreas conhecidas por apresentarem maior risco.

Outra ferramenta essencial é o rastreamento em tempo real. Com ele, é possível acompanhar a localização da frota continuamente, permitindo respostas rápidas em caso de qualquer incidente. Não menos importante, o treinamento das equipes para lidar com situações de risco e uma gestão logística eficiente são passos fundamentais para reduzir vulnerabilidades e garantir a segurança das operações. Essas ações combinadas podem fazer toda a diferença na proteção das cargas e na redução de perdas.

Quais são os impactos econômicos e operacionais do roubo de cargas no transporte multimodal no Brasil?

O roubo de cargas no Brasil provoca impactos profundos tanto para as empresas quanto para os consumidores. As perdas anuais ultrapassam impressionantes R$ 1 bilhão. Esse prejuízo não só pressiona os custos operacionais das transportadoras, mas também eleva os gastos com seguros e medidas de segurança, que podem consumir até 14% da receita das empresas do setor.

Para os consumidores, o reflexo é direto: produtos mais caros. A insegurança na cadeia logística afeta ainda a eficiência do transporte multimodal, complicando as operações e, consequentemente, prejudicando o crescimento econômico do país.

Quais são as tecnologias mais eficazes para prevenir o roubo de cargas no transporte multimodal no Brasil?

Embora existam inúmeras ferramentas tecnológicas para reforçar a segurança no transporte multimodal – como rastreamento por GPS, monitoramento em tempo real e sistemas de bloqueio remoto – , a escolha ideal vai depender das necessidades específicas de cada operação logística. Cada detalhe conta, e encontrar a solução certa pode fazer toda a diferença.

A Viena Log, com mais de duas décadas de atuação no mercado, se destaca por oferecer soluções sob medida para transporte multimodal em todo o Brasil. Combinando experiência e práticas modernas, a empresa trabalha para garantir a segurança e a integridade das cargas, além de otimizar processos logísticos e minimizar riscos operacionais.

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